domingo, 26 de julho de 2009

oi?

ando meio sem inspiração... talvez porque eu queira escrever coisas legais. temo que as pessoas não gostem do que eu escrevo por ser tudo dramático demais. mas não há outra coisa a escrever, só sei escrever o que sinto.
Sabe, às vezes dá vontade de sumir, sei lá, ir embora, ir pra longe... talvez eu seja mais feliz. estou no momento mais nostálgico da minha vida. agora só me restam lembranças de tudo o que vivi. já fui a pessoa mais feliz do mundo, já fui. Mas aí vivi grandes perdas e não estava preparada pra elas. & o pior de tudo: essas perdas já aconteceram inúmeras vezes na minha vida e ainda não me acostumei com isso, não estou preparada para a próxima perda. Foi quando comecei a ser aquela típica adolescente revoltada com a vida. E a minha mãe me prende, por isso sou mais revoltada ainda. Uma vez tentei fugir, mas não deu muito certo... as coisas não funcionam como na TV.
Eu tinha 14 anos e queria ir na casa de uma amiga minha. lá estavam o meu ex(daquela época, o Rodrigo), o meu melhor amigo(daquela época também, o Iago, que hoje em dia não passa de apenas um conhecido), & mais uns outros colegas nossos, mas a minha mãe não queria me deixar sair de casa, porque já estava de noite. Só que eu coloquei na minha cabeça que iria SIM ver meus amigos. Insisti, mas ela não deixou & eu simplesmente abri o portão e sai correndo. e como se não bastasse a minha cachorra veio correndo atrás de mim(claaaro que não poderia ser como na TV). Tudo bem, continuei seguindo caminho; não podia voltar pra casa pra não ser chamada de fraca ou medrosa ou coisa assim. Eu tinha que mostrar que não tinha medo algum da minha mãe. "Maldita, tinha que me seguir logo agora essa cachorra?" Claro que nada sairia perfeito, tem sempre uma coisa pra atrapalhar. Quando cheguei lá não pude entrar com a Pitty(a cachorra) no apartamento da minha amiga, então tive que passar pouquíssimo tempo e voltar pra casa. Na volta pra casa a Pitty simplesmente resolveu que iria parar por ali mesmo e sentou na pista, no meio do asfalto. eu chamava ela mas ela não queria ir, permanecia parada. Que ótimo. tive que levá-la nos braços. e ela não era aquelas cadelinhas levinhas de paty rica não. ela era uma boxer, grande, só tinha seis meses, mas era quase do meu tamanho. Que ótimo². Cheguei em casa, com ódio, a minha mãe começou a falar; esperava até que ela brigasse mais, mas ela no mínimo pensava "ah, coisa de adolescente". Subi pro meu quarto, dei aquela velha dramática-batida-de-porta e decidi que nunca mais faria isso na minha vida. Desde então percebi que a vida não é tão simples como na televisão.
Tenho saudades desse tempo... eu parecia madura, mas nunca passei de uma adolescente tola. Parece que quanto mais o tempo passa mais difícil fica de viver porque você vai conhecendo cada vez mais a realidade. As coisas nunca são como a gente pensa. Tudo parece simples quando você imagina, mas quando se depara com a situação não é tão simples assim. & eu ainda não aprendi a lidar com isso. Não aprendi a receber um NÃO e depois levar a vida normalmente.
Siim, voltando pro tempo... o tempo passa tão rápido quando estamos vivendo coisas boas... Tive momentos felizes esse ano. Mas sem perceber, deixei amigos se afastarem e hoje eles não fazem mais parte da minha vida. A culpa foi somente minha por não ter percebido que não podemos dedicar cem por cento da nossa vida somente a uma pessoa. E foi isso que eu fiz... & quando perdi a única pessoa pra quem eu dedicava minha vida, percebi que as outras não estavam mais lá, & eu não esperava por isso. A coisa que eu mais tenho medo nessa vida é ficar completamente sozinha, e isso não é difícil de acontecer. não consigo mais fazer amizades, não sei o que está acontecendo comigo. ontem mesmo mal consegui abrir a boca quando a minha irmã me apresentou a uns amigos dela.

2 comentários:

Anônimo disse...

Legal o que vc escreve, me identifico com vc, continue com esse blog...

Laisse Barbosa. x) disse...

brigaada, :D